Ao saber da notícia, a mãe de Alana entrou em desespero, e desde então, acumula olhares tristes, choros contidos e desesperança. Durante a missa de sétimo dia em homenagem a menina, na Igreja da Candelária, no Centro do Rio, ela rompeu o silêncio e clamou por justiça. "Só vou descansar quando souber de onde partiu o tiro que matou minha filha".
Unidos na dor e no protesto, famílias de vítimas da violência estiveram presentes para se solidarizar com Edna, inclusive os pais no menino João Hélio, que completaria sete anos ontem.
O secretário estadual de Segurança, José Mariano Beltrame, após cumprimentar Edna, afirmou não ser a polícia a única culpada pela degradação da paz. “A polícia deve cumprir o seu papel de reprimir a violência, mas a população precisa questionar se é esse tipo de sociedade que deseja. Um assassino não nasce no momento que comete o crime, mas é formado ao longo dos anos, pela falta de oportunidades e de educação", frisou.
A Organização é defensora dos direitos humanos.
O presidente da ONG Viva Rio Rubem César Fernandes, mostrou indignação ao saber que a morte de Alana engorda as estatísticas da violência carioca. “Ninguém agüenta mais. E não adianta dizer se foi assim ou assado. A pergunta se foi bala do bandido ou da polícia é uma pergunta sem importância alguma. O fato é que ela morreu por um tiro, no meio de um tiroteio”, afirmou.
2 comentários:
Muito bem contextualizada a matéria sobre as mortes de policiais. O quadro para relembrar as mortes foi uma sacada muito legal. Porém, acho que as matérias também devem ser focadas nos problemas em comunidades, como por exemplo, a falta de saneamento, água, iluminação pública etc.
é..até quando esses números continuarão a subir? Estamos em freqüente estado de indignação e as autoridades não se mobilizam. Onde vamos parar assim?
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